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Esculturas

Stockinger (Xico Stockinger - 4/50). Escultura em bronze maciço, representado "nú" feminino. Medida 46 cm. altura.Em 1946, há referências que Stockinger tenha iniciado seus estudos artísticos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro,1 embora essa informação jamais tenha sido confirmada por nenhum tipo de documento, conforme se percebe pela pesquisa de seis anos que resultou no livro "Stockinger - Vida e Obra", de José Francisco Alves (Chico Alves), em 2012.2 Corrobora com isso o que o próprio Stockinger escreveu, sobre suas tentativas iniciais de estudo em arte. Foram as frustradas aulas com o pintor Pedro Bruno, que o obrigou a desenhar, por dois meses seguidos, os busto de Sócrates, fazendo-o desistir. Posteriormente, no que seria o "Liceu", o artista entrou por uma porta e saiu por outra, uma vez que, na primeira aula, colocaram em sua frente justamente o busto de Sócrates!3 Mas foi sob indicação do pintor Clóvis Graciano, no mesmo ano de 1946, que Xico Stockinger finalmente iniciou seus estudos em escultura, com Bruno Giorgi, no ateliê desse escultor que funcionava no antigo Hospício da Praia Vermelha, Rio de Janeiro. Conviveu também com Oswaldo Goeldi, Marcelo Grassmann e Maria Leontina.4 Nesse período, a sua profissão era a de previsor do tempo, mas atuava também como caricaturista e paginador na imprensa carioca. Em especial, foi um "faz tudo" (diagramação, charges, caricaturas, ilustrações) no pasquim O Cangaceiro, entre 1953 e 1954.5Em 1954, Stockinger se transferiu para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, para trabalhar no jornal que estava sendo criado, A Hora, que iniciou a circular em novembro daquele ano. Lá, foi paginador, caricaturista, ilustrador e cronista de humor, cuja coluna, "Diário de Porto Alegre", era feita a "quatro mãos" com o jornalista Josué Guimarães. Em 1956, demitiu-se do jornal por solidariedade a colegas demitidos em conflitos profissionais do pessoal de redação com os proprietários do jornal. Desempregado e com dois filhos pequenos (Jussara Maria, 1950, e Francisco, 1951), começou a produzir xilogravura e foi eleito Presidente da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa (fundada em 1938), por três mandatos consecutivos. Em 31 de dezembro de 1958 naturalizou-se brasileiro.1Em 1961, juntamente com crítico e professor Carlos Scarinci, organizou e foi o primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, função na qual permaneceu até meados de 1964. Ainda em 1961, foi ser caricaturista, chargista e cronista de humor no jornal Folha da Tarde (Porto Alegre), até 1973, ano em que passou a dedicar-se exclusivamente à produção artística. Em 1963, foi diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, ocupando o cargo por cerca de um ano. Em 1967, foi novamente diretor do museu, quando também acumulou a direção da Divisão de Artes do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul.6Em 1974 foi submetido a cirurgia cardíaca em São Paulo, contraiu hepatite pós-operatória, sendo obrigado a fazer repouso. Nessa época, começou a cultivar cactos, atividade na qual era uma das autoridades na América Latina. Residia no bairro Cristal, na zona sul de Porto Alegre.7É de autoria de Stockinger com Eloisa Tregnago um conjunto de duas esculturas de bronze, obra pública entre as mais famosas de Porto Alegre, na Praça da Alfândega: Carlos Drummond de Andrade em pé, lê para Mário Quintana, sentado em um banco,6 as quais compõem o Monumento à Literatura, inaugurado em 26 de outubro de 2001.Recebeu, em 1994, o título de cidadão honorário de Porto Alegre e, em 1997, o prêmio do Ministério da Cultura na área de artes plásticas.4Em 1986 foi operado pela segunda vez das coronárias, em São Paulo. Com mais de 80 anos de idade, Xico Stockinger continuou ativo e produzindo até sua morte, em abril de 2009, a poucos meses de completar noventa anos. Realizou mais de 30 exposições individuais, além de ter participado de dezenas de mostras coletivas.1

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Tipo: Esculturas

Stockinger (Xico Stockinger - 4/50). Escultura em bronze maciço, representado "nú" feminino. Medida 46 cm. altura.Em 1946, há referências que Stockinger tenha iniciado seus estudos artísticos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro,1 embora essa informação jamais tenha sido confirmada por nenhum tipo de documento, conforme se percebe pela pesquisa de seis anos que resultou no livro "Stockinger - Vida e Obra", de José Francisco Alves (Chico Alves), em 2012.2 Corrobora com isso o que o próprio Stockinger escreveu, sobre suas tentativas iniciais de estudo em arte. Foram as frustradas aulas com o pintor Pedro Bruno, que o obrigou a desenhar, por dois meses seguidos, os busto de Sócrates, fazendo-o desistir. Posteriormente, no que seria o "Liceu", o artista entrou por uma porta e saiu por outra, uma vez que, na primeira aula, colocaram em sua frente justamente o busto de Sócrates!3 Mas foi sob indicação do pintor Clóvis Graciano, no mesmo ano de 1946, que Xico Stockinger finalmente iniciou seus estudos em escultura, com Bruno Giorgi, no ateliê desse escultor que funcionava no antigo Hospício da Praia Vermelha, Rio de Janeiro. Conviveu também com Oswaldo Goeldi, Marcelo Grassmann e Maria Leontina.4 Nesse período, a sua profissão era a de previsor do tempo, mas atuava também como caricaturista e paginador na imprensa carioca. Em especial, foi um "faz tudo" (diagramação, charges, caricaturas, ilustrações) no pasquim O Cangaceiro, entre 1953 e 1954.5Em 1954, Stockinger se transferiu para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, para trabalhar no jornal que estava sendo criado, A Hora, que iniciou a circular em novembro daquele ano. Lá, foi paginador, caricaturista, ilustrador e cronista de humor, cuja coluna, "Diário de Porto Alegre", era feita a "quatro mãos" com o jornalista Josué Guimarães. Em 1956, demitiu-se do jornal por solidariedade a colegas demitidos em conflitos profissionais do pessoal de redação com os proprietários do jornal. Desempregado e com dois filhos pequenos (Jussara Maria, 1950, e Francisco, 1951), começou a produzir xilogravura e foi eleito Presidente da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa (fundada em 1938), por três mandatos consecutivos. Em 31 de dezembro de 1958 naturalizou-se brasileiro.1Em 1961, juntamente com crítico e professor Carlos Scarinci, organizou e foi o primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, função na qual permaneceu até meados de 1964. Ainda em 1961, foi ser caricaturista, chargista e cronista de humor no jornal Folha da Tarde (Porto Alegre), até 1973, ano em que passou a dedicar-se exclusivamente à produção artística. Em 1963, foi diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, ocupando o cargo por cerca de um ano. Em 1967, foi novamente diretor do museu, quando também acumulou a direção da Divisão de Artes do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul.6Em 1974 foi submetido a cirurgia cardíaca em São Paulo, contraiu hepatite pós-operatória, sendo obrigado a fazer repouso. Nessa época, começou a cultivar cactos, atividade na qual era uma das autoridades na América Latina. Residia no bairro Cristal, na zona sul de Porto Alegre.7É de autoria de Stockinger com Eloisa Tregnago um conjunto de duas esculturas de bronze, obra pública entre as mais famosas de Porto Alegre, na Praça da Alfândega: Carlos Drummond de Andrade em pé, lê para Mário Quintana, sentado em um banco,6 as quais compõem o Monumento à Literatura, inaugurado em 26 de outubro de 2001.Recebeu, em 1994, o título de cidadão honorário de Porto Alegre e, em 1997, o prêmio do Ministério da Cultura na área de artes plásticas.4Em 1986 foi operado pela segunda vez das coronárias, em São Paulo. Com mais de 80 anos de idade, Xico Stockinger continuou ativo e produzindo até sua morte, em abril de 2009, a poucos meses de completar noventa anos. Realizou mais de 30 exposições individuais, além de ter participado de dezenas de mostras coletivas.1

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    1º - O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    2º - Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será feita dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    3º - LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    4º - Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    5º - Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    6º - As peças adquiridas deverão ser pagas IMPRETERIVELMENTE em até 72 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    7º - As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio e material de embalagem.

    8º - O descumprimento destas condições pelo arrematante resultará na impossibilidade do mesmo alegar qualquer fim de direito, ficando eleito o foro do estado de São Paulo; Comarca da Capital, para dirimir qualquer incidente alusivo à arrematação.

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    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser informada através do e-mail de cobrança.

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    Para depósitos em cheque, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação.

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    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.